As pernas são lentas,
despertam entre lençóis
E, inertes,
querem banho de chuva e maresia.
Quando ouvires meu sonho
Talvez seja tarde,
E em mim já não arda
desejo e paixão.
Não importa.
Não desistirei de acenar o verbo
na imagem ao vivo da tela em pixels.
Assim o amor não se desfaz.
Feito que é teia, cadeia, rede
Alucinação.
Por mais poesia em tempos de pandemia!