Para beber devagar

Era uma vez um mundo cheio de poetas, onde a inspiração brotava entre calçadas e ruas, na chuva, entre quatro paredes, no universo dos sonhos. Este mundo era habitado por seres sensíveis, de fala mansa, olhar doce e muita imaginação. Neste mundo, vivia um poeta em particular: Cláudio Schuster. Ele é o nosso entrevistado do Blog neste mês de setembro, para abrir a Primavera e os corações.

Em seu livro Beba Poesia, Volume II, os poemas são breves: “bebo um tango/num trago só/canto a milonga/longa caminhada/me perco de vista/me visto de estrada/sou um lugar/que nunca vou alcançar. Ou ainda: na data/que me mata/mais um dia/adverte a poesia/de um poeta datado/me consuma hoje/amanhã/posso estar estragado.

Tudo respira no livro do também jornalista gaúcho radicado em Floripa, que diz a que veio nas veias da poesia. Essa é sua quinta obra, agora já com edição esgotada, e bancada pela editora baiana Mondrongo. Vida longa ao poeta e aos seus belos versos de puro e genuíno amor à palavra.

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