Só ser, ser só

É chegada a hora

De desatar os braços,

De afrouxar os laços.

De eliminar as

mágoas, os desatinos.

 

De deixar o rio

correr suave e limpo,

curvando-se entre

as pedras,

incorporando as corredeiras.

 

Virão novas águas

E brotarão flores entre

as mais insuspeitas rochas.

Serei a orquídea

que nasce na lua cheia.

Sempre em broto, sempre plena.

 

Marta

 

 

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