A Ética Budista

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“Se você vai ficar enrolado com todos os seres para sempre, é melhor você otimizar seu envolvimento com eles. Qual é o melhor modo de ficar enrolado com alguém? Você os ama e eles amam você.

Você não pode forçá-los a amar você, então você tenta ser o mais amoroso possível se tornando um buda. Amar significa desejar que eles sejam felizes. E quando eles realmente forem felizes, eles vão amar você. Então esse é o melhor caminho.”

De acordo com a análise filosófica e psicológica de Buda, o mau hábito humano, hábito cognitivo, hábito emocional, habito instintivo que causa todo o sofrimento dos seres humanos é o sentimento que temos habitualmente de sermos absolutos. Uma pessoa tem um sentimento — a pessoa não-desperta tem um sentimento — de que algo sobre si mesmo é absoluto, e do ponto de vista de Buda isso é errôneo.

Seu ensinamento de ausência de eu (não-eu) significa que isso é um erro. Isso não significa que eu não existo. Significa que eu sou um ser relacional, não um ser absoluto. Quer dizer que outros seres são igualmente reais e importantes, e que a pequena mudança de não ser mais você mesmo o centro de tudo, de chegar a essa compreensão visceral — primeiramente compreender intelectualmente e filosoficamente e depois compreender visceralmente — essa é toda a campanha do ensinamento budista.”

Confira a palestra legendada de Robert Thurman sobre ética, vacuidade e o caminho budista.

A Ética Budista – Robert Thurman

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